Unidades Inteligentes de Saúde: Planejamento de Atendimentos
Equipes de saúde associadas à Atenção Básica ofertam diversos serviços que modificam concomitantemente os valores de um ou mais indicadores de saúde. A tarefa de planejar uma agenda interdisciplinar de atendimentos de forma a otimizar os valores dos indicadores é complexa. Nesta palestra será abordado o problema da geração de uma agenda de atendimentos em saúde, assim como uma infraestrutura para a realização de monitoramento e controle de indicadores a fim de replanejar os atendimentos com base em metas coletivas. Será apresentada uma pesquisa iniciada em 2013, vencedora de um prêmio nacional promovido pelo Ministério a Saúde, bem como os atuais desafios e trabalhos em andamento.
Conferencista: MSc. Nécio de Lima Veras
Credenciais: Doutorando em Ciências da Computação pela Universidade Federal do Ceará. Bacharel em Ciência da Computação pela Universidade Estadual do Piauí (2004), especialista em Análise de Sistemas pela Faculdade Piauiense (2009) e Mestre em Ciência da Computação pela Universidade Estadual do Ceará (2015). É professor de informática no Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) sob regime de Dedicação Exclusiva, ministrando aulas em cursos de níveis Básico, Técnico e Tecnológico. Tem experiência na área de Ciência da Computação, com ênfase em Desenvolvimento e Gerência de Projetos de Software, atuando principalmente nos seguintes temas: análise, desenvolvimento, inteligência, educação e docência. Ministrou disciplina de programação em curso de pós-graduação (nível de especialização), orientou trabalhos de pesquisa para iniciação científica nas áreas de Computação Gráfica e Engenharia de Software e conduziu trabalhos de conclusão de curso em níveis de graduação e pós-graduação (especialização). Atualmente realiza pesquisas nas áreas de Inteligência Computacional e Engenharia de Software.
Plataforma digital de inspeção de células – Center for recognition and inspection of cells (CRIC)
O desenvolvimento de sistemas capazes de nos auxiliar de forma efetiva em tarefas diárias é um dos grandes desafios da ciência da computação moderna. Para alcançar habilidades similares a capacidade humana de percepção visual e tomada de decisão, pesquisadores vem desenvolvendo algoritmos que aprendem com as imagens e identificam padrões. CRIC é uma plataforma digital que visa a melhoria da qualidade dos exames de citologia cervical, mais precisamente no exame de Papanicolaou, permitindo apoio ao patologista quanto ao diagnóstico e redução da taxa de falsos negativos. A proposta analisa tanto resultados relacionados a detecção de núcleos usando heurísticas de otimização, quanto o contexto da imagem como um todo. Como ferramenta de apoio ao profissional, acredita-se que a plataforma possa também ser útil no contexto da educação continuada por meio da utilização de técnicas de visualização e interação do usuário.
Conferencista: Dra. Andrea Gomes Campos Bianchi
Credenciais: Graduação em Física pela Universidade de São Paulo (1996), mestrado e doutorado em Física Computacional pela Universidade de São Paulo (1998 e 2003) e pós-doutorado no Lawrence National Berkeley Laboratory em Berkeley (2012). Atualmente é professora associada II no Departamento de Computação da Universidade Federal de Ouro Preto. Tem experiência na área de Ciência da Computação, com ênfase em Processamento e Análise de Imagens e aprendizagem de máquina, atuando principalmente nos seguintes temas: visão computacional, processamento de imagens, sistemas inteligentes de tomada de decisão e simulação computacional. Possui projetos ligados a construção de ferramentas computacionais capazes de investigar e analisar imagens para a extração de conhecimento e detecção de regiões de interesse, envolvendo aplicações multidisciplinares com imagens de materiais, células e processos industriais. Juntamente com seus colaboradores obtiveram o Primeiro Lugar no Desafio de Segmentação de Células Cervicais no IEEE International Symposium on Biomedical Imaging, e Best Student Paper Award na área de Artificial Intelligence and Decision Support Systems, na International Conference on Enterprise Information Systems - ICEIS.
Jogos Sérios e técnicas de Gamificação podem aumentar o engajamento de pacientes?
Hoje não é suficiente tratar da sua doença assim que detectada é preciso que as pessoas tenham um papel ativo na condução de sua saúde, pois evidências sugerem que pacientes que estão engajados tendem a diminuir o uso dos recursos de saúde, tomam as melhores decisões com relação a sua saúde e obtêm os melhores resultados. Assim, métodos, sistemas e ferramentas que aumentem o engajamento do cidadão são a chave do sucesso para aumentar o engajamento na saúde. Neste sentido, o uso de jogos sérios para motivar o engajamento de pacientes e/ou promover a saúde. Assim, esta palestra irá apresentar como o papel do paciente mudou, a importância do engajamento deste na condução de sua saúde e discutir o uso de jogos sérios e técnicas de gamificação para aumentar o engajamento de pacientes.
Lecturer: Dra. Márcia Ito
Credenciais: Médica (EPM - UNIFESP), tecnóloga em processamento de dados (FATEC-SP), doutora e mestre em engenharia elétrica (EPUSP). É professora da FATEC-SP e editora associada do Journal of Health Informatics. É Secretária Regional São Paulo Leste da Sociedade Brasileira de Computação (SBC), membro do comitê gestor da Comissão Especial de Computação Aplicada a Saúde da SBC, membro da Diretoria Estatutária (Secretária) da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS), membro do Grupo de Interoperabilidade da Comissão de Estudo Especial de Informática em Saúde da ABNT. Ministra palestras em Institutos de Pesquisas, Faculdades, Empresas e Eventos diversos. Foi engenheira do conhecimento na Informar Saúde (2019), pesquisadora da IBM Research Brazil (2012-2018), orientou no Programa de Mestrado Profissionalizante em Engenharia de Software do IPT (2006-2018), Coordenadora da Comissão Especial de Computação Aplicada a Saúde da SBC (2015-2017), Membro da Diretoria Estatutária (Secretária) da SBIS (2012-2014), coordenadora do Laboratório de Pesquisa em Ciências de Serviço do Centro Paula Souza (2007-2011), assessora científica da Íntegra Medical (2009-2010) e de informática em saúde no Departamento de Informática da SES-SP (2000-2001). Foi Analista de Negócio na Roche ? Industrias Químicas e Farmacêuticas (2003). Foi coordenadora do curso de Bacharelado de Sistemas de Informação da FIAP (2008). Foi Analista de Requisitos no projeto da Motorola junto a Policia Militar do Estado de São Paulo (2007). Foi consultora em Engenharia de Software principalmente em adaptação de processos de desenvolvimento de software e qualidade de software em diversas empresas. Tem experiência na área de Ciência da Computação e Saúde Digital, atuando principalmente nos seguintes temas: Programas de Gestão Populacional, Inteligência Artificial aplicada a Saúde, Epidemiologia Clínica & Ciência de Dados, Engajamento e Aderência de Pacientes, Sistemas Conversacionais Inteligentes e Extração do Conhecimento (Knowledge Engineering).
A Bioinformática Aplicada a Saúde
Será apresentado nessa palestra conceitos básicos e ferramentas de Bioinformática e Bioinformática Estrutural. A relevância e aplicações destas áreas nas nossas vidas, por exemplo, na saúde com o desenvolvimento de novos fármacos (remédios).
Conferencista: Dr. Ricardo Martins Ramos
Credenciais: Possui graduação em Ciência da Computação pela Universidade Federal do Piauí (1997), mestrado em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Pernambuco (2002), área de pesquisa Banco de Dados, e doutorado em Genética e Toxicologia Aplicada, linha de pesquisa Bioinformática Estrutural, pela Universidade Luterana do Brasil (ULBRA) - Rio Grande do Sul (2012). Professor Titular do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí. Coordenador do Laboratório de Pesquisa em Sistemas de Informação (LaPeSI) desenvolvendo pesquisas em Computação Aplicada à Biotecnologia. Professor colaborador do Programa de Pós-graduação em Química (mestrado acadêmico) da Universidade Estadual do Piauí.